Na Roma Antiga, tanto os nobres como plebeus tinham permissão para sacrificar seus filhos que nasciam com algum tipo de deficiência. Séculos se passaram e a prática foi sendo deixada de lado, mas a rejeição desse grupo ainda acompanha a sociedade moderna. Os mais diversos tipos de deficiência, seja cognitiva, física ou motora, exige quase sempre ambientes adaptados, como rampas ou piso guia. Porém, quando não oferecidos em situação precária, a sua inexistência evidência uma discriminação silenciosa, que pode ser mais dolorida, uma vez que, ela deixa claro que essa minoria não existe, restringindo seus direitos básicos, como de ir e vir. Recentemente, foi sancionada pelo governo federal a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que garante acesso à educação, saúde e pune atos discriminatórios. Contudo, a lei se mostra ineficiente, haja visto que, a tamanha dificuldade de acessibilidade dentro dos mais diversos estabelecimentos, como escadas, por exemplo e no trajeto para chegar até eles, caracteriza a discriminação e esquecimento desta parcela. Desse modo, órgãos de fiscalização há de realizar inspeções em caráter punitivo nas empresas privadas que se negarem a adaptar suas estruturas físicas para atender deficientes. Também é importante que as prefeituras melhorem as vias públicas para que apresentem plenas condições para a circulação destes, bem como a capacitação profissional de professores para inclusão nas escolas e participação deles na mídia, a fim de sensibilizar a população para a plena aceitação desse grupo como membros da sociedade.