Título da redação:

Acessibilidade: segurança de uma mente sã

Tema de redação: A questão da inclusão das pessoas com deficiência

Redação enviada em 06/07/2016

Na Grécia Antiga, até mesmo os deuses do Olimpo eram lançados de precipícios caso nascessem com algum tipo de deficiência física. Ao longo da história, lentamente, criou-se uma visão pejorativa de pessoas “imperfeitas”, valendo a máxima do poeta romano Juvenal “Corpo são, mente sã”, em uma sociedade cada vez mais intolerante. Primeiramente, vale ressaltar que, em grande maioria, as cidades brasileiras encontram-se desestruturadas para receber portadores de deficiência, seja ela qual for. Apesar da existência do Estatuto da Pessoa com Deficiência e de outras inúmeras leis, as empresas, quando têm vaga para deficientes, normalmente não são adaptadas – bem como muitas das edificações públicas e privadas. Nas ruas, as calçadas são pequenas, irregulares, descontínuas, não sinalizadas e, até mesmo, inexistentes, inviabilizando uma locomoção segura, ferindo violentamente o direito de ir e vir – seguramente ou não. Outrossim, a própria sociedade está despreparada para lidar com pessoas de necessidades especiais. Seja nas escolas, devido a professores inaptos a lecionar para esses indivíduos, seja no cotidiano, com um povo imoral e preconceituoso. Assim, há uma marginalização dessas pessoas, que enfrentam dificuldades nas tarefas mais corriqueiras, por decorrência de comportamentos egoístas, desumanos e negligentes por parte da população. Vê-se, portanto, o quão imprescindível é o amparo aos deficientes, incluindo-os cada vez mais na sociedade. Dessa forma, recomenda-se que o Judiciário se comprometa com a fiscalização das leis que os defendem, assim como o Legislativo, que deve realizar a manutenção e criação de normativas cada vez mais rígidas e incontornáveis. Cabe, ainda, ao Ministério da Educação a exigência de melhor preparo dos professores, assegurando profissionais qualificados em todas as escolas, consoante a debates de temas como igualdade, respeito e acessibilidade, que devem ser indispensáveis no currículo básico. Ademais, o comprometimento da família na criação das crianças, construindo o senso crítico de indivíduos éticos, morais e justos.