Desde o período de 1200-1700 as pessoas com deficiência já sofriam extrema discriminação em que estas eram vistas socialmente como pessoas possuídas pelo demônio, e como tratamento eram queimadas vivas. Passados 316 anos, paulatinamente houve um progresso quanto ao pensamento e a inclusão dos deficientes. Contudo essa "cultura" ainda não foi erradicada, e resquícios dela permanecem na sociedade contemporânea. Em 2015 foi sancionada a lei 13.146, a lei brasileira de inclusão de pessoa com deficiência em que seu 3○ artigo considera-se a acessibilidade, que de um modo geral significa dar a essas pessoas o acesso aos mesmos bens e serviços disponíveis aos demais cidadãos, como por exemplo: rampas, elevadores nos ônibus, portas largas para entrada com cadeiras de roda, semáforos com áudio em ruas de tráfego intenso para auxiliar a travessia de deficientes visuais, entre outros. Ademais, mesmo diante da lei ainda restam muitos desafios, hoje existem rampas de acesso, mas são escassas, os elevadores em transportes públicos são trivialmente falhos, vale citar as dificuldades enfrentadas no dia a dia como passeios irregulares, bocas de lobo abertas, muitas vezes obrigando os cadeirantes a dividir o espaço com os carros. E também além de todas as dificuldades de um deficiente eles lidam diariamente com risos, apelidos, chingamentos, atos repudiados pela lei em seu 4○ artigo. Cabe ao poder judiciário a fiscalização da lei para que assim seja cumprida com medidas visíveis, eficientes e não paliativas. A sociedade deve lutar por seus direitos denunciando qualquer ato ilegal contra os deficientes. É indispensável a ação de Ongs como forma de amparo e ajuda as famílias e também, ações educativas nas escolas juntamente com a família contra a discriminação. Assim essa cultura será desenraizada e o sonho da igualdade crescerá e tornar- se-á real no terreno do respeito pelas diferenças.