No Brasil, mais de 40 milhões de pessoas apresentam algum tipo de deficiência física, fazendo com que atitudes simples, no dia a dia, torne-se um obstáculo a ser enfrentado. Apesar das leis impostas ao auxílio para a inclusão dos deficientes físicos na sociedade, ainda sim, há a discriminação no trabalho, como a escassez de vagas reservadas, as más condições das calçadas nas ruas, a falta de adaptação veicular e a desigualdade que muitas escolas apresentam ao separar alunos normais de alunos deficientes, criando a exclusão social dessas pessoas. Atualmente, pessoas que apresentam alguma deficiência física são alvos do preconceito da população, principalmente nas grandes cidades, que o inferioriza por sua deficiência. No mercado de trabalho, por exemplo, somente 23,6% representam os trabalhadores com deficiência, pois muitos são subestimados em relação a sua capacidade por apresentarem alguma disfunção física. E para cumprir a lei, as empresas abrem o mínimo possível de vagas para esses cidadãos. Além disso, o deslocamento de pessoas com deficiência , no Brasil, é desapropriado. As calçadas das ruas apresentam fissuras, rachaduras e degraus que chegam a impedir a locomoção do indivíduo em um determinado local. Os meios de transportes, maioria das vezes públicos como o ônibus coletivo, não são adaptados, ou quando são, estão quebrados. É importante salientar sobre a atitude de escolas brasileiras que deveriam incentivar a inclusão de alunos deficientes em uma mesma classe com outras pessoas fisicamente normais. Mas, diferente disso, separam, por classe, os alunos que apresentam qualquer disfunção daqueles fisicamente normais, gerando, além da discriminação, a exclusão que, por sua vez, causa ainda mais preconceito do que já é enfrentado por essas pessoas. Portanto, apesar das boas e necessárias intenções das leis e decretos ao favor dos deficientes brasileiros, ainda há a prática da discriminação e preconceito, além da má estruturação de locais públicos para o deslocamento de um lugar a outro. É necessário que haja uma fiscalização mais habilidosa por parte dos agentes do Ministério do Trabalho, para a contratação de mais cidadãos deficientes dentro das empresas, aumentado o número de vagas para serem contratados. E, claro, a punição por preconceito em qualquer tipo de ambiente, principalmente nas escolas, aonde diretores devem adotar medidas como a inclusão dos deficientes físicos em salas com outras fisicamente normais.