É indiscutível que a exclusão de indivíduos com algum tipo de limitação física, sensorial ou cognitiva é uma prática antiga, porém que ainda persiste. Portadores de necessidades especiais enfrentam obstáculos que dificultam sua inclusão no meio social, além disso não têm seus direitos garantidos e até são tratados como invisíveis. Na Roma Antiga, a população tinha permissão para sacrificar os seus filhos que nasciam com algum tipo de deficiência. Já em Atenas, influenciados por Aristóteles que definiu que ‘’tratar os desiguais de maneira igual constitui-se em injustiça’’, os mesmos eram amparados e protegidos pela sociedade. Pelas duas formas de agir desses povos, entendemos que houve e ainda há uma dificuldade por meio da população de tratar aqueles que são diferentes da maioria de forma igualitária. Ademais as dificuldades enfrentadas pelas pessoas portadoras de deficiência podemos destacar as dificuldades de locomoção, através das ruas e dos automóveis inadequados que complicam seu transporte, e o desemprego. Em 2014, o número de pessoas com deficiência contratadas no Brasil não passava de 400 mil, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, e uma pesquisa da ABRH apontou que 81% dos recrutadores contratam pessoas portadoras de deficiência “para cumprir a lei”, que infelizmente mostra que a questão da inclusão está sendo um grande desafio para o país. Esse problema pode ser atenuado através de ações realizadas pelo governo por intermédio da fiscalização para a garantia do cumprimento da lei que obriga a maior demanda de automóveis adequados, execução de projetos de acesso aos deficientes nos espaços públicos e a conscientização da população na incorporação dos deficientes na sociedade brasileira, por meio de palestras e propagandas que serão divulgadas na mídia, que visam à busca de uma vivência sem preconceitos, porque, como o autor Augusto Cury disse: ‘’O sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pelas diferenças’’.