No limiar do século XXl, a exclusão social para com pessoas portadoras de alguma deficiência faz-se presente em larga escala. A falta de infraestrutura urbana acarreta em um défice na mobilidade física dos mesmos. Contudo, a participação deste contingente populacional no mercado de trabalho é bastante limitada, assim como barreiras existentes no acesso à formação escolar. ¨Toda pessoa com deficiência tem direito à igualde de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação¨ é o que assegura a lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Porém, o preconceito faz-se presente e pessoas inferiorizam, tratando-os com descaso e como ¨inválidos¨ os portadores de deficiência física ou mental. Avenidas com pouca estrutura para atender as necessidades dos mesmos, limitadas vagas em estacionamento, falta de elevadores e rampas em locais por eles frequentados agravam a falta de mobilidade física. Haja vista que, cotas para portadores de necessidades especiais fazem-se presentes, porém são restritas e acabam não suprindo a demanda de procura por vagas de empregos. Escolas não adaptadas, sem estrutura e sem profissionais para o recebimento de tais alunos dificultam o aprendizado dos mesmos. Todavia, assim como os cidadãos aceitos no ¨padrão da sociedade¨, os deficientes são integrantes desse todo e são dignos de respeito. Historicamente, o ano de 1981 foi proclamado pela ONU (Organizações das Nações Unidas) como ano Internacional da Pessoa Deficiente em escala global, dando início ao marco histórico no processo de luta pela cidadania deste segmento. Dessa forma, mudanças devem acontecer por parte da família, tratando de forma igualitária seus membros, sem isolar ou tratar com indiferença em virtude de uma insuficiência física ou mental. Contudo, as escolas promovendo um âmbito inclusivo e que respeite a diversidade humana através de projetos, palestras e peças teatrais envolvendo os mesmos. Dessa forma, uma mudança significativa ocorreria no cenário brasileiro.