A deficiência, seja física ou psíquica, não é um decreto de incapacidade, porem existem pequenos obstáculos que devem ser desenvolvidos e trabalhados. Para isso necessitamos da conscientização e atuação dos órgãos públicos responsáveis e cidadãos em geral. As leis e estatutos vigentes em nosso país, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência, servem para proporcionar acessibilidade e mais cidadania à portadores de deficiência, mas devido a falta de fiscalização, não é possível garantir nem os direitos básicos, como a possibilidade de caminhar na rua com segurança e ter acesso à locais públicos e privados sem restrições ou impedimentos. Além da precariedade das ruas e falta de instrumentos que promovam a inclusão, nos deparamos com a pressa e o egoismo das pessoas, onde encontramos carros estacionados em vagas prioritárias que são mais próximas e geralmente desocupadas, na frente de rampas de acesso a cadeirantes e lugares preferenciais de ônibus e trens ocupados por pessoas desinteressadas. Os exemplos supracitados são uma realidade que diária que enxergamos a partir do momento em que deixamos de prestar atenção em nos mesmos e começamos a olhar o que ocorre a nossa volta . Fica evidente, por tanto, que a falta de respeito com o próximo contribui grandemente com a questão da inclusão social. Alem da criação de leis e estatutos para deficientes, é urgente reeducar por meio de divulgação nas mídias sociais, escolas e estabelecimentos, retratando os obstáculos e dificuldades enfrentadas por um portador de deficiência e promovendo simples atos de educação que podem transformar a rotina dos cidadãos , promovendo pensamento coletivo e amor com o próximo.