Título da redação:

A acessibilidade em questão no Brasil

Proposta: A questão da inclusão das pessoas com deficiência

Redação enviada em 28/01/2017

No século XVI houve um redimensionamento da visão com relação à deficiência, que deixou de ser tratada como uma questão moral para ser compreendida por uma abordagem médica. Isso implicou em diversas mudanças, no ambiente físico e social, para incluir deficientes na sociedade. Entretanto, no Brasil, a acessibilidade tem sido posta em segundo plano em detrimento de falta de recursos e pela dificuldade que as pessoas têm ao lidar com as diferenças. Mesmo com o término do prazo que o governo deu para as empresas de meio de transporte se adequarem às exigências das leis de acessibilidade, em 2014, cadeirantes que necessitam do transporte coletivo enfrenta dificuldade para utilizá-lo, devido à falta de investimento nesse setor. Além disso, os deficientes se depsram com cenários urbanos extremamente desapropriado para acolhê-los. Na Grécia Antiga, particularmente em Esparta, era costume lançar crianças, que possuíam algum tipo de deficiencia, em precipícios, tal conduta, para os espartanos, era justificada pelo bem da própria criança e pela sobrevivência da república, na qual a maioria dos cidadãos deveria se tornar guerreiros. De certa forma, esse preconceito, que foi gerado na cidade grega, existe ate hoje, mas de forma velada. Escolas e empresas não possuem estruturas e profissionais adequados, para lidar com deficientes, além de terem preconceito para aceitar essas pessoas em suas instituições. Portanto, conclui-se que a falta de investimento e o preconceito dificultam a progressão da acessibilidade no Brasil. Para amenizar essa situação as Prefeituras devem direcionar maiores investimentos, ao setor urbano, para implantações de mecanismos que auxiliem na locomoção de deficientes e exigir as adequações por parte das empresas de transporte, afim de gerar liberdade se ir e vie aos portadores de deficiência. Além disso, as empresas e escolas devem providenciar profissionais capacitados e livres de preconceito para melhorar o atendimento aos deficientes incluindo-os, por consequência, de forma efetiva na sociedade.