Nos quadrinhos, após perder a visão, o demolidor percebe que todos os seus outros sentidos foram sendo ampliados. Com isso, se torna advogado e protetor do bairro onde mora. Às vezes, sendo visto como impossibilitado de desenvolver determinadas funções, ele prova que tudo está ao seu alcance. Entretanto, a realidade é diferente, as pessoas com deficiência não conseguem ampliar seus sentidos ao ponto de se tornarem “super-heróis”, logo é necessária a tomada de medidas que tornem o Brasil mais acessível a todos. Primeiramente, elucida-se que um dos grandes problemas da sociedade contemporânea é a falta de inclusão das pessoas com deficiência. Isso engloba desde a escassez estrutural até a ausência de profissionais capacitados e preparados para lidar com as necessidades dos deficientes. Segundo Censo realizado pelo IBGE, (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2010, 5,1% dos brasileiros são pessoas com deficiência auditiva. Essa é a uma porcentagem considerável para que os professores sejam capacitados, com conhecimento em libras. Além disso, no ambiente urbano a vida dessas pessoas se torna cheia de desafios. São eles: ônibus sem modificação para cadeirantes, calçadas cheias de buracos, falta de rampas, ausência de sinalizações, como o piso tátil, para pessoas com impossibilidade de enxergar. Todos esses empecilhos precisam ser desfeitos, com auxílio dos órgãos responsáveis para que todos os cidadãos tenham acesso a uma vida de qualidade. Fica nítida, portanto, a necessidade de inclusões. Para a inserção dessas pessoas em meio acessível é necessária fiscalização pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência à manutenção dos direitos fornecidos ao grupo. Os governos dos estados devem fazer reformas nas ruas, escolas e hospitais, para a inclusão de rampas, rotas acessíveis, sinalizações e agentes capacitados a darem tratamento diferenciado aos indivíduos. O Ministério do Trabalho, junto às ONGs devem promover capacitação dessas pessoas, potencializando a mão de obra. Com isso, o país será mais acessível.