Thomas Malthus, há séculos, já comentava que ocorreria um problema de fome mundial, porque segundo ele a população crescia em “P.G” e a produção de alimentos em “P.A” e em algum momento haveria a escassez de alimentos. Esse pensamento foi destituído com a Revolução Verde, a qual permitiu um aumento descomunal na produção de alimentos. Todavia, mesmo com essa superprodução de alimentos (que gera em um grande acumulo deles) o problema da fome não cessou, deixando claro assim, que esse problema tem fatores mais latos. A Revolução Verde possibilitou o aumento na produção de alimentos, consequentemente na quantidade, com a adoção de certos métodos, entre eles: uso de latifúndios, uso de agrotóxicos, monocultura voltada para a exportação e entre outras; esse modo de produção que veio da Revolução Verde foi adotado por países que tiveram interesse em aumentar sua produção agrícola, os quais usaram de discursos como que os métodos adotados seriam para amenizar a fome no mundo. Entretanto, o problema não se extinguiu e as medidas adotadas contribuíram para que os resultados fossem opostos aos que eram propagados pelo movimento, por exemplo: a adoção de latifúndios como meio de produção tornou a partição de terras desiguais; a monocultura e a preferência em uma agricultura focada para a exportação apenas contribuíram para que os alimentos produzidos, por exemplo, no Brasil estivessem como alvo os consumidores estrangeiros. Esses fatores não contribuíram para amenizar a fome, alguns chegaram a piorar. Muitos pequenos proprietários de terras não conseguiram competir com os latifundiários, alguns se viram obrigados a vender suas terras, decaindo assim o percentual de terras para subsistência. Outrossim, os desperdícios de alimentos é um outro fator que influência na fome, pois consoante dados da ONU “aproximadamente dois bilhões de toneladas de alimentos são desperdiçados” e o desperdício começa desde a produção, por mal manuseio no transporte, por armazenamento errado e pelo próprio consumidor. Conforme os fatos mencionados, o problema da fome é abrangente do que se pode imaginar, por isso é necessário uma severa intervenção primeiramente por Estado que deverá aprovar a Real Reforma Agrária, bem como dá total assistência aos proprietários e promover que as produções de subsistência, outrossim cobrar cerca de 5% da produção em alimentos para que o Estado representado por ONGs - que lutam contra fome nas respectivas regiões – possam distribuir entre as pessoas de carência extrema.