Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A questão da fome no Brasil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 19/02/2018

O Brasil é um dos cinco maiores exportadores de alimentos, está no topo da lista de países exportadores de carne bovina e o segundo maior produtor de frango. No entanto, contrariando os dados supracitados, ainda falta alimento na mesa de milhares de brasileiros. Entre os fatores que corroboram essa contradição, há a forte influência histórica e do consumo irracional. Em primeira análise, são os pequenos proprietários responsáveis pela maior produção alimentícia interna, com 70% desta, segundo IBGE. Mas essa produção é má distribuída nacionalmente. A insuficiente extensão das propriedades, proporcionada pela desigualdade da distribuição de terras, e o pouco auxílio tecnológico recebido do governo para evitar as mazelas climáticas aos pequenos agricultores refletem na baixa produtividade e na fome que abrange 6,3% da população rural. Afinal, apesar da influência da natureza sobre a produção, principalmente pelas secas no nordeste, a tecnologia é capaz de criar cultivos em clima desértico, por exemplo. Além disso, cabe salientar que esse problema não é decorrente da falta de produção agroindustrial nacional, mas de sua má distribuição e desperdício. De acordo com a Embrapa, 40 mil toneladas de alimentos deixam de ser consumidos por dia e são jogados fora, seja devido à estética, por perda no transporte, por sobras, entre outros motivos. Assim, para um país que possui cerca de 7 milhões de pessoas famintas (IBGE, 2013), admitir tal desperdício é estar na contramão da resolução do problema da desnutrição. Desta forma, apesar de projetos como Bolsa Família e o extinto Fome Zero terem ajudado a minimizar a desnutrição no Brasil, é necessário mitigar a cultura do desperdício. Para isso, é importante o crescimento de projetos como Fruta Imperfeita que vende abaixo do preço os alimentos fora do padrão estético comercial, tornando, assim, acessível aos consumidores de baixa renda e para instituições beneficentes. Ademais, é imprescindível o desenvolvimento de políticas públicas para a modernização da agricultura, como a construções de poços artesanais e cultivo em estufas, e reforma agrária para finalizar com o histórico de pobreza e desnutrição das populações rurais carentes das regiões Norte e Nordeste. PS.: A cada comentário construtivo, uma criança é alimentada! (Apelei kkk)