A carta de Pero Vaz de Caminha, conhecida como marco histórico do Brasil, dizia que o “Novo Mundo”, assim chamado pelos Europeus, era de muita riqueza e fartura. No entanto, em pleno século XXI, muitos brasileiros enfrentam a triste realidade da miséria. Isso merece atenção, uma vez que a desigualdade social e a falta de emprego são fatores cruciais para o cenário vigente do país. Primeiramente, vale ressaltar que um dos fatores que contribuem para a fome no Brasil é a desigualdade social. Segundo dados o Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (Ipea), apenas 10% da população são detentores de cerca de 90% das terras do país. Além disso, segundo informações do site de notícias Uol, enquanto essa classe de 10% detentora do poder possui em média de três a quatro carros na garagem há pessoas que sequer conseguem fazer uma alimentação por dia. Logo, as consequências dessa má distribuição de renda podem ser mais evidentes nos grandes centros urbanos onde é comum ver pessoas remexendo os lixos a procura de comida. Outro fator que contribui para a caótica situação do país é o desemprego. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017 o número de desempregado chegou a 13 milhões. De acordo com fontes do Jornal Hoje, os principais atingidos pelo desemprego são pessoas com baixa ou nenhuma escolaridade. Há ainda as regiões que mais sofrem com essa causa, como exemplo Norte e Nordeste do país, o qual são locais que, infelizmente, recebem pouco incentivo do Governo no âmbito de investimento industrial. Portanto, existem pessoas que abandonam suas regiões a procura de melhores condições de vida nas cidades grandes cidades. Em suma, a fome no Brasil é algo que ainda existe, infelizmente. A fim de que essa caótica questão seja minimizada ou elucidada, torna-se necessário que ações governo Federal sejam colocadas em prática. Nesse sentido, vagas de emprego devem ser criadas e cestas básicas devem ser distribuídas para os que necessitam. Para que isso ocorra, deve-se industrializar as regiões que apresentam as maiores taxas de desemprego, gerando vagas para trabalho e também criar um cadastra familiar para o fornecimento de cesta básica para aqueles que necessitam. Em troca do alimento a pessoa prestará duas horas de serviços semanais a comunidade, adequando dia e horário. Assim, a questão da fome poderá ser elucidada no Brasil e a carta de Pero Vaz fará sentido.