A situação da fome e pobreza no Brasil não é algo recente. Esse problema tem suas raízes no processo histórico e político do país, no momento em que os europeus vieram para a colonia e a concentração de poder na mão de poucos fez com que muitas vezes os nativos não tivessem nada para sua subsistência. Por consequência, a carência alimentar tornou-se um mal consagrado que persiste no país até os dias atuais. Embora no ano de 2014 o Brasil tenha saído do mapa da fome da ONU(Organização das Nações Unidas), o aumento do desemprego e o avanço da pobreza tem proporcionado um número cada vez mais alarmante de famílias que padecem pela escassez de alimento, o que pode ocasionar além da volta à lista da ONU, um sofrimento imensurável entre as famílias contemporâneas. Vale ressaltar que as regiões como o Nordeste brasileiro são as mais afetadas pelo problema da fome, desta maneira, como retratado no poema de João Cabral de Melo Neto "Morte e vida Severina" a fome e a miséria perduram a essa população, que continua abandonada e com poucas oportunidades de crescimento. A má distribuição de renda é um dos fatores responsáveis por tal indigência, enquanto uns tem muito outro não tem nada. Dessa forma, é necessária uma ação conjunta de vários ministérios para a resolução da problemática, ao Governo Federal e Ministério da Agricultura cabe a aceleração do processo de reforma agrária e ampliação das políticas de apoio à agricultura familiar. Como também fica responsável ao Ministério da Educação, estimular nos centros universitários e institutos federais a pesquisa em plantas produtoras de alimento geneticamente modificadas que resistam ao clima semiárido. Fomentar discussões acerca desta temática se torna imprescindível.