O homem nasce livre, mas por toda parte encontra-se acorrentado. Tal declaração Proposta por Rousseau, durante a efervescência do iluminismo no século XVII, permite-nos refletir, nos dias atuais, sobre como a fome representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada pela sociedade brasileira. Nesse sentido, convém discutirmos os principais fatores impulsionadores desse fenômeno em nosso país. De acordo com o site G1, fome atinge mais de 11,2 milhões de pessoas no país. Isso se torna preocupante, uma vez que a desigualdade social é decorrente da má distribuição de renda nos países subdesenvolvidos.Tal fato acarreta um contraste econômico e social na população, visto que uma pequena parcela da sociedade detém a maioria dos recursos econômicos, enquanto o restante recebe a menor parcela de bens. Vale também ressaltar que o desemprego aliado com a crise na educação são um dos principais responsáveis pela falta de comida nas famílias carentes, tendo em vista a instabilidade política em consonância com a má administração dos recursos naturais e do dinheiro público são exemplos de problemas que prejudicam os mais pobres. Para que os ideais iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade não sejam apenas uma proposição teórica, é necessário, portanto, que o governo realize políticas de geração de emprego e renda por meio do ajuste do salário mínimo, alem disso é de suma importância uma distribuição de renda mais justa, com o intuito de proporcionar melhores condições de vida para a população carente. Espera-se com isso, diminuir a fome presente em nosso tecido social além de minimizar ou até erradicar esse entrave em longo prazo.