Segundo a Teoria Malthusiana, a quantidade de pessoas aumenta em progressão geométrica, enquanto que a dos alimentos em progressão aritmética, e a principal causa da fome seria a falta de alimento. O Brasil, por ser um país subdesenvolvido, possui uma população com nível de renda baixo o que acarreta na falta de alimentos, ocasionando, assim, a desnutrição. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevante: a desigualdade social e as suas consequências mais evidentes. Em primeira instância, deve-se analisar a principal causa: a disparidade econômica. Uma alimentação de qualidade, com um bom valor nutricional, torna-se cara mensalmente, e fica ainda mais difícil quando a família possui muitos integrantes para suprir, tendo-se como única solução sempre economizar o alimento de hoje pensando no que comer amanhã. Desse modo, essa diminuição da ingestão de poucas calorias pode ocasionar a desnutrição, principalmente nas crianças. Em segunda instância, observa-se que as crianças são as mais prejudicadas pela escassez de refeições básicas. Nessa fase, é importante ter uma alimentação rica nutricionalmente para o fortalecimento do sistema imunológico, contudo, como não acontece, elas, as crianças, são prejudicadas na escola com o baixo rendimento e ficam mais suscetíveis a doenças como o raquitismo, anemia, etc. Fica evidente, portanto, que a fome está presente no dia a dia do brasileiros mais humildes. Logo, o governo deve ajudar essas famílias, através da colaboração com materiais, para o incentivo da agricultura familiar, pois dessa maneira os custos se tornam menores e há uma maior diversidade de alimentos. Além disso, para as crianças, as escolas devem oferecer um lanche recomendado por um nutricionista, tendo ele que conhecer a realidade delas para saber quais nutrientes eles mais precisam. Dessa forma, o número de pessoas com fome diminuiria.