Embora a alimentação seja um direito social previsto no artigo 6º da Constituição Federal e existam programas para amenizar a pobreza, aspectos políticos e econômicos presentes no Brasil inviabilizam à erradicação da fome. Em um primeiro aspecto, o país apresenta uma má distribuição de renda entre a população, pois existem inúmeros gastos públicos, como salários exorbitantes os quais podem-se constatar no site Portal da Transparência. Em segundo, apesar da alta carga tributária presente na realidade dos brasileiros, existe uma grande dificuldade com a gestão de recursos orçamentários e financeiros. Pode-se destacar a corrupção como um fator principal da escassez de recursos financeiros conforme demonstra a história e as investigações apresentadas nos últimos anos pela Polícia Federal. Assim, falta dinheiro para programas que combatam à fome. Por outro lado, houve uma diminuição da extrema pobreza se comparado com a década de 80, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social. Programas como "Fome Zero" , com a finalidade de combater a fome, e "Bolsa Família" contribuíram para a diminuição da miséria no país. Nesse sentido, existe um esforço para a criação de políticas públicas de combate à fome. Para Josué de Castro, o que falta é vontade política para mobilizar recursos a favor dos que têm fome. Destarte, deve-se haver um esforço político para uma melhor administração dos recursos públicos, por meio de fiscalizações mais rigorosas, para emprega-los em programas sociais que acabem com a fome no Brasil.