De acordo com o principio da isonomia da constituição brasileira de 1988, todo cidadão possuí direito a moradia, segurança, educação e alimentação. Contudo, hoje a fome é um problema grave no Brasil e atinge cerca de 7 milhões de brasileiros. Assim, tal realidade é decorrente da falta de intervenções governamentais e privadas, da distribuição de renda e elevado custo da alimentação. Em decorrência a falta de distribuição de renda entre as classes, muitos membros da sociedade mesmo possuindo trabalho remunerado não possuem condições para realizar as compras do mês devido ao elevado custo dos impostos sobre produtos de consumo básico. Também, há a falta de mobilização governamental nos casos das pessoas que não possuem recursos para adquirir alimentos, com isso, a população pobre não recebe auxilio público e permanecem em estado de fome. Igualmente, a falta de iniciativas privadas destinadas ao combate da falta de alimentação aos menos afortunados é muito baixa, fato que reflete na continuidade das condições de dificuldade vivenciada por milhões de cidadãos. Vale citar também o papel das mídias como, por exemplo, jornais, programas televisivos e a internet, que não divulgam a realidade atual do Brasil em relação à fome, fortalecendo assim o distanciamento do pensamento de ajuda social. Logo, a questão da fome é motivada por falta de incentivos sociopolíticos, pois é baixo o número instituições que promoverem ações humanitárias em combate a tal realidade. Portanto, é necessário que haja uma redução no custo de impostos sobre a alimentação, por meio de ações governamentais, a fim de ampliar a acessibilidade a comida. Por fim, é primordial o investimento público e privado, por intermédio de Ministério da Educação em parceria com ONG’s e mídias, por meio de palestras escolares, debates e campanhas informativas com a finalidade de incentivar a ação de doação de alimentos para os menos favorecidos e, com isso, erradicar a fome no país.