É inegável que o Brasil possui várias utopias e assegura no papel que todo cidadão brasileiro tem o direito de ter uma boa qualidade de vida na sociedade. No entanto, o IBGE revelou uma caótica situação: aproximadamente 7 milhões de pessoas passam fome diariamente, ao mesmo tempo que milhares possuem superfluidades. De acordo com o Artigo 5° da Constituição Brasileira de 1988, todos os indivíduos são iguais perante a lei, sem distinção de nenhuma natureza, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de assegurar a inviolabilidade do direito ao trabalho, à segurança, à saúde, à educação e, obviamente, à alimentação adequada. Todavia, o que dizer sobre tais direitos, em uma Constituição tão antiga e respeitada, mediante a drástica situação de milhares de brasileiros que regularmente sofrem perante a fome? Não obstante, esse país apresenta, aproximadamente, 206 milhões de habitantes, isto é, com exceção dos 7 milhões que passam por tal situação, existem 199 milhões de cidadãos que poderia ajudar a combater a fome desses lares, ou seja, não só o governo, mas também a sociedade, em consonância com o famoso ditado popular: "A união faz a força". Relativo à questão da fome no Brasil e seus fatores motivadores, portanto, mostra-se que a sociedade e o Estado poderiam trabalhar bem para a sua erradicação. Para isso, grandes centros acadêmicos deveriam desenvolver estudos a fim de encontrar meios que estabeleçam uma unidade entre ambos, tendo como base os estudos do filósofo Karl Marx - grande defensor das classes mais baixas.