Desde a época colonial, o Brasil é um país cuja atividade econômica mais importante é a agricultura. Entretanto, a fome é algo persistente mesmo havendo alimentos em abundância e dois dos principais fatores são a má distribuição de renda e o disperdício de alimentos ainda viáveis. Segundo a ONU para Alimentação e Agricultura, um terço de todos os alimentos produzidos no mundo são perdidos ou desperdiçados. No Brasil, esse gasto excessivo acontece principalmente por conta da estética do alimento, uma vez que a indústria alimentícia, assim como os restaurantes, procuram agradar preferencialmente os olhos dos clientes. E com isso, essas fontes vitais, ao invés de irem para mesa dos brasileiros, vão para os aterros sanitário, obrigando aqueles com menores rendas a frequentá-los. É importante ressaltar que quase 30% de toda renda do país está concentrada nas mãos de 1% da população, impedindo que muitas pessoas tenham acesso aos mercados por conta da pobreza e fazendo com que a pouca comida que há seja controlada. Essa desisgualdade social exemplificada pela discrepância das rendas dos brasileiros permite a persistência da fome. Fica evidente, portanto, que a fome ainda é um problema no Brasil que precisa ser resolvido. Segundo o filósofo William James, o ser humano pode alterar sua vida mudando sua atitude mental, logo para amenizar essa perda de alimentos, implantação pelo MEC de campanhas em escolas com engajamento contra o desperdício para atingir a população mais jovem e no futuro serem adultos mais conscientes. A divulgação de programas já existentes como o Bolsa Família que dá acesso à alimentação para famílias de extrema pobreza para que assim o Brasil caminhe em direção à erradicação da fome.