Graças ao clima favorável e às terras férteis que acercam grande parte do país, o Brasil conta com uma desevolvida indústria de agronegócio, grande responsável pela produção alimentícia e por sua distribuição. Porém, mesmo com as vantagens desse setor, o índice de fome nacional é assustadoramente alto. Logo, é preciso compreender suas causas e neutralizá-las. Segundo pesquisas do IBGE, o número de pessoas que passam fome no Brasil quase duplicou nos últimos quatro anos, já que, em 2014, o cálculo era de 7 milhões e, em 2018, apurou-se uma quantidade de 13 milhões. Os principais motivos apontados foram as secas, inundações, pragas e insetos de algumas regiões, além de problemas políticos, instabilidade econômica, distribuição desigual e cultura de desperdício alimentar, presente em muitas residências. Todavia, dados da Organização das Nações Unidas de Alimentação e Agricultura (FAO) indicam que o Brasil não está na lista dos países com maior proporção de população desnutrida, o que pode ser explicado pela constante preocupação com a fome do país, demonstrada por alguns governos, de Getúlio a Lula. Um dos principais exemplos é o Programa Fome Zero (PFZ), que resultou na retirada do Brasil do mapa da fome mundial. Entretando, devido aos diversos subprogramas existentes no PFZ não possuírem uma eficaz comunicação entre si, o mesmo fracassou e abriu caminho para o Bolsa Família, que unificou os subprogramas dispersos. De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), esse programa beneficia atualmente mais de 13 milhões de famílias, contudo, é possível encontrar casos de fraudes que ocasionam prejuízos seríssimos, como é o caso de um município do Rio Grande do Sul que chega a incluir mortos, estrangeiros e pessoas com renda considerável no programa por falta de fiscalização, como a ponta o G1. É evidente, portanto, que há uma séria necessidade de que o Governo Federal, em parceria com todos os Estados inicie auditorias para se certificar de que todos os usuários do programa possuem de fato os requisitos necessários, para que continuem com o benefício. As famílias com condições de trabalhar, podem obter um amparo, por parte dos governantes, no processo de obtenção do emprego. E os que não precisam do auxílio devem ser retirados do programa. Assim, com a renda adquirida pelas retiradas, será possível inserir mais pessoas ou aumentar o benefício para os já inseridos, o que aumenta a renda familiar e ajuda no combate à fome.