A obra literária Vidas Secas produzida por Graciliano Ramos, retrata uma família de retirantes que atravessa o sertão em busca de meios para sobreviver. Podemos ver que o livro é uma inspiração para um problema real no Brasil: a fome. As raízes dessa situação são a desigualdade social, representada tanto pelo governo, como empresários e empresas de fast food. É importante citar, de início, que a fome no Brasil está relacionada com a má distribuição de renda pelo governo e acumulo de capital na mão dos grandes empresários. Famílias que vivem na pobreza são consequência dessa desigualdade social, posto que não possuem trabalho digno, pois muitos são prejudiciais a saúde física, são grande parte autônomas e possuem renda baixa. Além disso, essas famílias vivem em locais que não possuem acesso a serviços básicos, como água tratada e energia elétrica para cozinhar os alimentos. É importante citar, também, que empresas de fast food e de mais restaurantes não contribuem para amenizar a fome. Esses, desperdiçam uma absurda quantidade de comida, que poderia ser utilizada para a alimentação daqueles que estão em estado de miséria. Sua atitude também são raízes que dão frutos a desigualdade social, o que resulta na morte de crianças e idosos que são as principais vítimas da fome. Em decorrência disso, cabe aos empresários fiscalizar o desperdício de suas empresas na alimentação e se houver sobra de comida, realizar doações para moradores de rua. E também, abrir novas oportunidades de empregos, para que o pobre consiga sustentar sua família. Assim, o processo será inverso e ativo, não precisando esperar os famintos vir atrás de seus direitos, mas sim, a sociedade caminhar em direção a eles.