Historicamente, fatores ambientais e sociais são precursores de adversidades na vida de muitas famílias- dentre elas a fome- que, de maneira errônea por diversas vezes é vista como um problema distante quando na verdade é persistente. Por conseguinte, há a nítida articulação de zonas de repulsão de pessoas bem como o agravamento das diversas dificuldades da cidade e a contínua negligência do estado. No que se refere as zonas de repulsão os seus fatores motivadores estão diretamente relacionados á complicações ambientais como por exemplo a seca que inviabiliza até uma agricultura extensiva de subsistência. E, obrigatoriamente as populações dessas áreas saem rumo a cidade em busca de condições de sobrevivência, mas mesmo nas regiões urbanas as privações são recorrentes e muitas vezes agravadas, pois submetem-se aos mais diversos trabalhos, expõe-se a violência e a falta de moradia. Dito isso, pode-se afirmar que, a problemática da fome atua também como agravante dos problemas das cidades como o inchaço populacional, a favelização, a violência, e a falta de serviços educacionais e de saúde. Vale ressaltar também um quadro não só de insegurança alimentar por falta de alimento como também por contaminação tendo em vista a falta de saneamento e a falta de informações devido a baixa escolaridade. É nítido então, o efeito dominó da dinâmica social com o advento desses indivíduos á zona urbana. Outro fator motivante para tal está a cerca da falta de auxílio por parte do estado que burla o princípio da equidade garantido em constituição. Outrossim ocorre especificamente com os direito a moradia, bem estar, saúde e alimentação também garantidos em constituição e advindos da ausência de atuação do poder legislativo no que tange a criação de leis e fiscalização do poder executivo. A criação de políticas públicas são, portanto, extremamente necessárias para resolução do problema da fome bem como a diminuição das consequências refletidas nas cidade. O incentivo á agricultura familiar mostra-se como saída eficaz, possibilitando não só a segurança alimentar como também a circulação econômica. Parcerias com órgãos como a ONU, são também de grade valia quanto a promoção de tais medidas tendo em vista que a erradicação da fome e a agricultura sustentável são eixos do programa de objetivos de desenvolvimento sustentável.