É perceptível que um dos maiores problemas enfrentados no mundo é a fome, visto que essa é a realidade de 805 milhões de pessoas. Aliás, o Brasil saiu do Mapa a Fome elaborado pela FAO em 2015. Nesse período foi implantado programas com o intuito de melhorar e equalizar a distribuição de alimentos à população. Existem vários fatores que levam ao estado de fome crônica, tais como: fatores naturais, guerras civis, instabilidade governamental, técnicas rudimentares de produção. Mas o principal fator é a herança histórica, dado que os principais países em estado de fome crônica são países subdesenvolvidos, com um passado colonial de exploração. Ademais, mesmo o fato do Brasil ter saído do Mapa a Fome, e apesar dos grandes avanços sociais, econômicos e tecnológicos essa realidade ainda se faz presente. Mais de 32 milhões de pessoas passam fome no Brasil, resultado do desemprego, desigualdade de renda, instabilidade governamental e a herança de um passado colonial de muita exploração que se iniciou em 1500. Convém lembrar ainda que outro fator que piora esse cenário é o desperdício de alimento. Em 2016, das 4 bilhões de toneladas métricas de comida produzidas, um terço foi desperdiçado, custando aproximadamente 750 bilhões de dólares à economia global anualmente. Além de que, se utilizado apenas um quarto da comida jogada anualmente fora no mundo, já séria possível alimentar 870 milhões de pessoas subnutridas. Desse modo, é necessário a consciência da população para que possa haver uma diminuição no desperdício de alimento. Implementar políticas de controle de natalidade e educação sexual ajudaria a diminuir a necessidade de alimentos em 25% na África Subsariana. Outro fator importante é uma educação de qualidade a todos, sendo que a maioria das pessoas que se encontra em estado de fome mora na zona rural e não tem acesso a educação. É importante que haja uma melhoria na gestão da água e do solo, tendo em vista que no Brasil as regiões que mais sofre com a fome e a pobreza se encontra no norte e nordeste.