O filósofo francês Voltaire dizia que se encontrou, em boa política, o segredo de fazer morrer de fome aqueles que cultivando a terra, fazem viver os outros. Portanto, por conta, principalmente, da má distribuição de renda e de território, milhões de pessoas passam fome no Brasil, o que contradiz ao fato do país apresentar grande extensão territorial com elevado potencial agrícola. A maior parte do dinheiro do país está concentrada nas mãos de apenas 10% da população brasileira, o que leva as grandes diferenças sociais, nas quais os mais ricos são privilegiados com excesso de comida, de qualidade, e o mais pobres com escassez de comida. Os brasileiros, que possuem renda baixa, trabalham para sustentar os ricos do país, que usufruem da maior parte do rendimento do trabalho prestado por essa classe mais baixa. Por conseguinte, os indivíduos de classe alta se tornam mais ricos a custo do trabalho dos indivíduos menos favorecidos. Os fatores que geram a fome são tanto de causas naturais como humanas. No entanto, se a fome fosse causada apenas por fatores naturais, como a seca e as inundações, a solução desse empecilho, para o desenvolvimento e para a sobrevivência do Brasil, seria alcançada rapidamente e sem muitas demandas. Em suma, é de extrema importância que o número de brasileiros que convivem com a fome seja reduzido drasticamente para que a prosperidade seja alcançada. Diante disso, o Governo Federal deve elaborar leis, para que sejam aprovadas no Congresso Nacional, obrigando os grandes agricultores a doar certa porcentagem do produto de suas lavouras a programas e Ong’s responsáveis pela distribuição dos alimentos. Além do mais, para que essa elaboração de leis funcione, cada município, com o apoio do Governo Estadual, deve identificar os indivíduos que convivem com a fome e distribuir os alimentos, primeiramente, aos que se encontram no nível mais grave. Apenas com a união e luta diária de todos os brasileiros esse problema pode ser resolvido.