Segundo o filósofo Aristóteles, a educação tem raízes amargas, mas seus frutos são doces, nesse sentido, abandonar os estudos significa cultivar frutos ruins. Todavia, os principais motivos da evasão escolar no Brasil, é o ensino desinteressante, ter que trabalhar e as distâncias ou inexistência de escolas. O ensino público brasileiro oferece um sistema que desestimula o aluno, consequentemente, os mais vulneráveis são também os primeiros a abandonarem as escolas. Uma vez que o discente é forçado a estudar os conteúdos expostos pelo professor o qual esse pode não estar preparado para ensinar, dessa maneira, termina desestimulando o aluno e tornando a aula chata. De modo consequente, na primeira dificuldade o estudante desistirá dos seus estudos, com a intenção de buscar novos horizontes. Visto que os alunos mais vulneráveis, por exemplo, pobres e com maiores necessidades são os que desistem primeiro, sendo para trabalhar e complementar a renda familiar ou por grandes distâncias das escolas. Já que consoante os dados divulgados pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio PNAD, 6% da população em idade escolar estão fora das escolas. Cativar o interesse do estudante a procurar nos seus estudos a realização dos seus sonhos, é a maneira mais viável no sentido de reverter esse quadro. Ou seja, incentivar a competitividade entre os alunos, nessa lógica, recompensando os esforços com premiações e homenagens em público. Ademais, realizar palestras motivacionais com pessoas que venceram na vida através dos estudos. Nessa perspectiva, com intuito de combater a evasão escolar é preciso que o Governo ofereça um ensino de qualidade e professores competentes. A vista disso, é necessária uma infraestrutura satisfatória, por exemplo, áreas de esporte e lazer, como também, capacitar os docentes e apoiar financeiramente projetos de incentivos ao estudo. Além disso, conceder uma ajuda financeira aos mais pobres através de programas sociais como o bolsa família. Com o objetivo de minimizar a evasão escolar e colher bons frutos.