Apesar da existência da lei, sobre a obrigatoriedade de crianças e jovens frequentarem o ensino educacional, a evasão escolar ainda é preocupante. A falta de métodos mais dinâmicos e problemas sociais como a desigualdade, leva principalmente adolescentes a abandonarem os estudos. Depois que o mundo passou pela consolidação tecnológica, houve uma revolução em diversos âmbitos da sociedade, porém o sistema educacional brasileiro infelizmente se manteve arcaico e pouco atrativo nessa nova era global. Frequentemente, escolas de países desenvolvidos como o Japão e Estados Unidos, utilizam a tecnologia em prol da educação. Como a "School of One", uma escola americana com uma educação inovadora que aproveita a facilidade tecnológica para ensinar de forma mais individualizada, e foi avaliada pela Universidade de Columbia, uma das melhores faculdades do mundo, como tendo um desempenho 20% acima das outras escolas que utilizam modelos mais antigos. Desse modo, vê-se que o uso de dispositivos tecnológicos auxilia não só na aprendizagem individual, mas também o atrai para as aulas e por consequência a melhora nos resultados escolares. Contudo, não é somente o pouco dinamismo que afeta os jovens das salas de aula, mas as dificuldades sociais também são fatores fortes. Por vezes, lembra-se o quanto o Brasil deixou a população negra, ex escrava, marginalizada, além do processo de urbanização mau planejado no início do século XX, que só fez aumentar o pobreza urbana. Conforme mostra a escritora Conceição Evaristo em seu livro "Olhos d'água" ,que relata em muitos trechos o triste descaso com a população que mora em comunidades precárias e que por conta da pouca renda familiar abandonam os estudos e vão trabalhar. Dessa maneira, o Governo Federal justamente com o Ministério da Educação por meio de políticas públicas, deve implementar instrumentos tecnológicos nas escolas, como computadores e telas de projeção sensíveis, a fim de individualizar o aluno e dinamizar a educação tornando-a mais atrativa, além de auxiliar financeiramente alunos de baixa renda, para que não abandonem as escolas e possam ter um futuro mais oportuno. Ademais, a escola, como medida para complementar o uso da tecnologias, deve permitir, em horário restrito, o uso de jogos educacionais nos celulares dos estudantes com o intuito de atrai-los para o ensino e proporcionar uma facilidade de entendimento das matérias.