A educação é de suma importância para uma melhor inserção do ser humano no mercado trabalhista e para o seu desenvolvimento. No entanto, a necessidade de obter renda para a família, a falta de apoio dos pais, a baixa qualidade de ensino das instituições públicas e o desconhecimento da importância do estudo para sua evolução na sociedade são fatores que maximizam a desistência educacional de jovens - principalmente os menos favorecidos. O Brasil apresente uma das distribuições de rendas mais desigual do mundo, logo, as pessoas mais vulneráveis precisam trabalhar mais para ganhar o minimo para manter suas necessidades básicas. Nesse sentido, muitos adolescentes - cerca de 21,2% dos desistentes - abdicam dos estudos para ingressar no mundo do trabalho, sem qualificação e com muita carência, acabam em subempregos e sem perspectivas de condições vitais melhores. A família é a responsável por acolher e modelar o indivíduo aos fatos os sociais daquela sociedade. Assim sendo, pais que não prosseguiram com seu ensino acadêmico não propagam a primordialidade do aprendizado, pois como afirma Durkheim o homem é o produto do meio. Além disso, muitas escolas do governo não possuem uma capacidade de ensino de excelência, com falta de professores, falta de materiais, estruturação das instituições e esses fatos desestimulam os alunos. Portanto, medidas cabíveis devem ser tomadas. Com isso, o Ministério da Educação pode ampliar a participação da juventude em programas governamentais com o Menor Aprendiz, já a família deve selar pela permanência dessas pessoas na escola, como o previsto no Instituo da Criança e do Adolescente, através de incentivos diários e demonstração do quão importante os estudos serão para a melhoria da expectativa de vida, à vista disso Immanuel Kant declara que o individuo é aquilo que a educação faz dele.