Em pleno século da informação, o analfabetismo ainda persiste entre os jovens brasileiros. Aliado a esse entrave, um dos maiores desafios é lidar com a evasão escolar principalmente entre as classes economicamente mais fracas. Dessa forma, as consequências do despreparo estudantil desfavorece futuramente a construção da vida social e dificulta a inserção no mercado de trabalho. Um dos maiores motivos para desistir de ir à escola é a situação econômica que obriga o jovem a trabalhar. Ademais, dificuldades de locomoção, merenda e estrutura escolar são pontos desestimulantes, outrossim, também é notável que a maior parte desses jovens não há esperanças na educação como fator contribuinte para melhoria financeira. Logo, fica claro que um dos grandes problemas está em como é tratada a educação no país, para muitos como atraso na qualidade de vida. Segundo pesquisas feitas pelo instituto de sociologia da USP, quanto menor o tempo escolar, maior o comprometimento com a saúde, alimentação, emprego e com o futuro dos filhos. Nesse sentido, abandonar os estudos é um limitante social, além, de que a falta de instrução diminui significativamente o conhecimento sobre os direitos que tem assegurados pelo Estado. Dessa maneira, fica evidente que a escolaridade é fundamental para todas as classes sociais. Parafraseando Nelson Mandela - A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo-. Diante dessa verdade, o Estado deve-se atentar em erradicar o trabalho infantil e melhorar a estrutura das escolas e a locomoção dos alunos, através de planejamentos que visem não faltar verbas para merendas, transporte adequado e conforto. A escola junto com a família podem ajudar também com conscientização das crianças e adolescentes, isso se dará a partir da criação de métodos didáticos e a motivação para os estudos desde cedo. Só assim, o Brasil lutando com as armas da educação vencerá o desafio que é a evasão escolar.