Pode-se afirmar que a questão da evasão escolar no Brasil está intimamente relacionada à situação socioeconômica da nação e pelo desinteresse dos jovens pela educação. Ampliam-se, deste modo, as dificuldades enfrentadas pelos órgãos administrativos na tentativa de melhorar o cenário da educação no território brasileiro. Segundo dados divulgados pela Organização Todos pela Escola, percebe-se que cerca de 6% de toda a população em idade escolar do país está fora do ambiente escolar. Considerando que grande parte desse percentual é composta por jovens que simplesmente não possuem interesse pela vida acadêmica, nota-se uma deficiência do sistema de educação aplicado nas escolas, que possuem pouca infraestrutura para manter o interesse dos estudantes por meio de novas tecnologias e métodos de ensino. É evidente, portanto, a necessidade do investimento financeiro por parte do Estado na educação. É inegável, porém, que a situação financeira das famílias com menor poder aquisitivo é fator relevante quando o assunto é escolaridade. Para ajudar nas despesas do lar, crianças podem ser impostas a duras jornadas de trabalho e não possuem tempo e energia suficientes para se dedicar aos estudos e, infelizmente, colaboram para agravar o quadro da educação no país. Em vista disso e com base nos fatos citados e dados expostos, medidas são necessárias para resolver o impasse. Com o objetivo de atrair o interesse dos jovens, o Governo Federal deve investir uma maior parcela dos impostos na compra de aparelhos eletrônicos que ajudem no processo de aprendizado, além de construir laboratórios nos quais os estudantes poderão visualizar a aplicação dos temas abordados em sala de aula. Nesse processo, o Conselho Tutelar de cada município deve investir maior parte de seus recursos na fiscalização do trabalho infantil, com o intuito de garantir a permanência dos alunos na escola.