Já dizia Monteiro Lobato: o país se faz com homens e livros, mas essa construção não vem sendo efetiva no cenário escolar brasileiro. É cada vez mais recorrente notícias e pesquisas que apontam o declínio da saída de alunos das escolas, isso ocorre devido a vários fatores. Um deles é a falta de interesse pelo ensino, ou até mesmo a falta de estímulo por parte do corpo de funcionários que têm a missão de ensinar. Outro fator, é a troca da escola para o mercado de trabalho, muitas vezes por não ter saída num país tão desigual. Em primeiro lugar, é importante apontar o desentusiasmo pela educação que os alunos carregam no século XXI. A escola, principal base para a formação do indivíduo, é titulada como desinteressante por parte desse grupo. As aulas maçantes, conteúdos transmitidos de qualquer maneira, precariedade de materiais, são razões que geram vontade de largar o estudo. A literatura brasileira, com seus infinitos livros, sempre deixou claro a importância de buscar novos conhecimentos para despertar a vontade de aprender. Assim, a academia escolar deve buscar meios para resolver o quadro de evasão, para que a mesma cumpra o seu papel transformador da educação. Em segundo lugar, vale lembrar, ainda, que o Brasil é considerado um país plural por muitos, mas com uma extensa desigualdade, principalmente na educação. Todos os dias centenas de alunos retiram-se das escolas, onde deveriam passar a maioria de seu tempo, para procurar empregos e trabalhar de maneira compulsória com a finalidade de ajudar no sustento da família, por não encontrar outra solução .Essa situação não é recente, provocada por uma sociedade capitalista cheia de erros vindos do passado, na qual aprenderam que o dinheiro vale mais que a educação. Fica claro, portanto, que ações são necessárias para resolver essa problemática. A escola, deve pesquisar caminhos para deixar os jovens mais integrados com o campo escolar. Exemplo disso, é o uso da internet como fonte para adquirir informações e assim melhorar o rendimento. A família, também, deve ser estimuladora, para que gradativamente os jovens brasileiros enxerguem a escola como origem de progresso. Ademais, para que a desigualdade do aprendiz diminua, o Ministério da Educação tem de criar mecanismos para ajudar as famílias dos menos desfavorecidos, com um vale transporte/alimentação, assistência psicologia, entre outros. E então, construir o tão esperado país com homens e livros.