A escola é a primeira porta para o mundo, é apenas através da educação que se pode garantir uma vida melhor. Mas, atualmente no Brasil, muitas crianças e adolescentes não frequentam a escola. Maioria de baixa renda, optam por trabalhar ou moram em localidades mais afastadas, sem fácil acesso as escolas, ficam abstidas do direito básico ao estudo, previsto na Constituição de 1988, que conceitua a educação como: direito de todos, dever do Estado, da família e deve ser fomentada, isto é, estimulada, pela sociedade. Crianças e adolescentes fora da escola é o retrato de um retrocesso cultural e de desenvolvimento a nação, visto que a importância e valorização escolar nos séculos passados era menor, as mulheres, principalmente, não eram estimuladas a aprender além das técnicas domésticas. Os setores governamentais ligados à educação, Secretaria de Estado da Educação (SEDU), Ministério da Educação (MEC) e Secretaria Municipal de Educação (SEMED), já tem alternativas de resolução desse problema, o Estado oferece auxílios para os estudantes, como auxilio moradia, transporte, alimentação e outro, também, é dever a disponibilização de transporte escolar aos alunos que residem em locais a partir de determinada distância da escola e apresentam a sua situação. Entretanto, se já existem essas soluções disponibilizadas pelo governo, por que ainda existem pessoas fora da escola na idade letiva? A realidade é que essas alternativas não estão a conhecimento de todos, por serem processos um pouco mais burocráticos, requerente se vê desestimulado. Contudo, as instituições governamentais federais devem, através de mídias de comunicação, como jornais, rádios, propagandas televisivas e panfletagem, popularizar as intervenções existentes, incentivar e mostrar, de forma atrativa e direcionada tanto ao publico infantil como juvenil, as inúmeras vantagens e facilitações da escolarização. O Estado precisa mostrar aos brasileiros valor e posição da educação na ordem de prioridades, mantendo estruturas de qualidade com funcionários capacitados, certificando, então, o que disse Sêneca: “A educação exige maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida”.