O povo ateniense da antiguidade clássica era conhecido por sua valorização da educação e cultura. No entanto, de forma antitética, a academia que continha os dizeres: “Não entre se não entende geometria’’ abrigava o mestre Pitágoras, que uma vez disse: “Eduque a criança, e não precisará punir o adulto’’ Ao contrário do modelo helenístico, onde a educação era restritiva, a educação básica é um direito constitucional brasileiro para todos os cidadãos. Mesmo assim, verifica-se um número muito grande de crianças e adolescentes fora da escola devido ao abandono dos estudos. A desistência escolar fere grandemente a educação brasileira e torna-se impossível o avanço nessa área se não houver uma solução para as causas disso. Estatísticas mostram que adolescentes com idades de 15 a 17 anos compõem 62% dos jovens fora da escola; 21% representa a evasão de crianças ainda no ensino fundamental. Como a maioria dos problemas sociais do Brasil, o abandono dos estudos escolares é mais visível nas camadas vulneráveis da população ¬¬¬¬– como em situação de pobreza, risco à segurança, etc – demandando ações governamentais mais incisivas para desfazer esse quadro. Os estudos propiciam uma abertura de mentalidade para melhores perspectivas de vida, e podem contribuir para hábitos melhores em vários aspectos, sendo de suma importância para a formação do indivíduo na sociedade. Finalmente, é possível a solução da falta de acessibilidade e incentivo à educação através do empenho do governo em investir no suporte de escolas em regiões carentes, integrando formas de transporte, ampliando o número de professores através de concursos públicos específicos e a implantação de atividades artístico-culturais para a comunidade ao entorno. Quanto melhor for o entendimento da sociedade em relação ao importante processo de educação e quanto mais inserida ela estiver nesse processo, maior será o desenvolvimento da nação nas mais diversas áreas, como se verifica em toda a história da civilização