Em Atenas, na Grécia Antiga, a educação era o setor mais valorizado, sendo que intelectuais desfrutavam de grande prestígio social. Mais de 20 séculos depois, observa-se a situação oposta no Brasil, visto que índices de evasão escolar crescem cada vez mais e prejudicam tanto o futuro do indivíduo como o desenvolvimento do país. Isso é, então, um grave problema e ocorre pelo precário ambiente escolar e a falta de consciência dos alunos. De acordo com a Lei da conservação de Lavousier, nada se cria ou destrói, mas se transforma. Entretanto, há tempos a precaridade do ensino público no Brasil se faz presente. Isso pode ser evidenciado pelos cortes sofridos pelo setor educacional durante o governo de Dilma Rousseff, o que prejudica a escola principalmente em seu corpo docente, já que muitos professores ganham mal e não se engajam no processo pedagógico. Assim, todo esse âmbito repleto de gargalos desencoraja os alunos a frequentar a escola. Aristóteles afirmava que a eudaimonia só poderia ser alcançada pelo aperfeiçoamento intelectual. Porém, não parece ser isso que pensam os jovens brasileiros, dado que o ranking do país em avaliações internacionais de desempenho estudantil é péssimo. Ademais, esse desinteresse é confirmado pelos inúmeros casos veiculados na mídia de casos envolvendo tráfico de drogas e violência nas escolas. Dessa maneira, muitos optam por nem mesmo irem às aulas. Fica evidente, portanto, que a evasão é um problema sério e que medidas precisam ser tomadas. Primeiramente, o governo deve ampliar investimentos na educação, aumentando, inclusive, o salário dos professores, de maneira que esses sintam-se motivados a aperfeiçoar cada vez mais seu trabalho. Além disso, é crucial que a mídia divulgue a importância do aprendizado por meio de propagandas ou até mesmo ficções, para que esse debate chegue às famílias e esta contribua para a conscientização das crianças e jovens. Desse modo, construir-se-á uma sociedade em que os indivíduos prezem pela felicidade, no conceito Aristotélico.