Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB934/96) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um número elevado de crianças e jovens faltam ou não têm uma justificativa para a ausência em sala de aula. Nesse sentido, percebe-se o grande problema enfrentado pelo país na questão educativa e deixa explícito que mudanças pertinentes devem ser implementadas. Dados apontam que em 2007, 4,8% dos alunos matriculados no ensino fundamental (1° a 8° série/1° a 9° ano) abandonaram a escola. Isso corresponde a quase um milhão e meio de estudantes. No mesmo ano, discentes do ensino médio, representados por um total de 13,2%, desertaram os estudos; alegam condições socioeconômicas, culturais, geográficas ou mesmo questões referentes aos encaminhamentos didáticos-pedagógicos e a baixa qualidade do ensino das escolas. Outrossim, destacam-se também exigências por parte dos pais, o que são mais frequentes nos anos iniciais do ensino do fundamental (1° a 4° série), pelos motivos: escola distante de casa, falta de transporte escolar, não ter adulto que leve até o local de ensino, falta de interesse, e ainda doenças/ dificuldades dos alunos. Ademais, muitos desses jovens trabalham para se auto sustentar ou manter suas famílias, o que acaba por gerar um entrave ainda maior. Infere-se, portanto, que a evasão escolar no Brasil é um mal a ser suprimido. Cabe ao governo federal, junto com o Ministério da Educação, criar medidas que visem a coibir essa problemática através da criação de programas educacionais que veiculem a participação dos jovens em meios educacionais e os façam mais interativos. Do mesmo modo, a sociedade civil, com governos municipais, devem propor debates que intencionem maior participação juvenil na vida escolar mediante aos meios de propagação, como a mídia, para que essa nefasta realidade seja extinta.