Em face à sociedade civil brasileira, 6%(seis por cento) dos jovens em idade escolar se encontram fora da rede básica de ensino. Situação que urge providências governamentais, visto que é dever do Estado garantir educação à sociedade, verificando no caso em questão, os motivos da sua não-efetivação. De acordo com estudo realizado em 2009 pela Fundação Getúlio Vargas, o principal motivo da evasão escolar dos jovens é o desinteresse pelo ambiente escolar, logo após, vem outras razões: a necessidade de trabalhar e a falta de unidades escolares públicas suficientes. Para o sociólogo Pierre Bourdieau, o capital cultural de um indivíduo é formado pelas experiências por ele vivenciadas. Assim, é de fundamental importância o aprendizado e convívio escolar para a formação de cidadãos aptos a uma maior gama de oportunidades profissionais e melhoria da qualidade de vida. Neste diapasão, cabe ao governo tornar o ambiente de ensino um local mais atraente, no qual o aprendizado não seja apenas baseado no antigo método de captação de conhecimento, mas sim, em uma nova forma de aprender: a construção do conhecimento, por meio da inclusão do aluno como ator do processo de aprendizagem, que indaga e apresenta propostas para problemas pré-existentes. O Brasil poderia implementar a rede de ensino existente, com a valorização dos profissionais de educação, aumento do número de escolas públicas, melhoria estrutural das já instaladas e a inserção do método de construção conjunta do conhecimento. Desta maneira, a taxa de evasão escolar diminuiria de forma significativa.