Como dizia o filósofo alemão Immanuel Kant, "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele", contudo, a maioria dos brasileiros jovens, tem a ciência da importância dos estudos para a vida no geral, e isso não se resume apenas a carreira profissional, porém, porque a evasão escolar ainda é crônica no Brasil? É notório que no país existem problemas que tornam difícil e desmotivador o comparecimento frequente dos alunos à escola, pois, segundo os dados da organização TPE(Todos Pela Educação) é comprovado que a desistência se concentra nos anos do Ensino Médio. Na população de 6 a 14 anos de idade, 98,5% estão na escola. Dos 15 aos 17, o índice cai para 82,6%. Especialistas acreditam que não há políticas públicas que tentem reduzir o abandono escolar de forma adequada. “O sistema escolar que não é atraente e que crê na reprovação como processo educativo provoca abandono”, afirma Ricardo Falzetta, gerente de conteúdo do Todos Pela Educação. Também existem os problemas relacionados aos pais e tutores, que por vezes são omissos quanto a educação de seus filhos no próprio lar, uma vez que não acompanham a "saúde" escolar e didática do próprio filho. Por conseguinte, fica claro que o Ministério da Educação precisa introduzir os "agentes escolares", graduados em psicologia, que desempenhem uma conversa semanal com cada aluno do colégio individualmente, para saber se ele vem sofrendo algum tipo de problema que o leve a abandonar a rotina escolar e relatar isso à diretoria, tornando desse modo possível a transferência do aluno para outro colégio ou que convidem os pais para um diálogo para resolver o problema, com pena dos pais serem multados em novecentos reais se não comparecerem junto com os filhos na escola para tratar o caso, e também os "agentes escolares" deverão orientar e fazer um acompanhamento contínuo por até seis meses dos jovens afetados pela tentativa de abandono escolar, desse modo, reduzindo a evasão escolar no Brasil.