Assim como o guerrilheiro Lutamos de "Mayombe", centenas de jovens brasileiros pensam em abandonar os estudos. Sem um líder para instruí-los sobre a importância da educação, como Sem Medo na obra de Pepetela, estes adolescentes se tornarão adultos mal remunerados e com baixa qualidade de vida. Para o filósofo Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Desta maneira, ao permitir a evasão escolar, o Estado Brasileiro forma indivíduos marginalizados socialmente e pouco qualificados para o trabalho. Para exemplificar tal fenômeno, o SPI mostra que a prosperidade econômica de países como Japão e Canadá está ligada aos seus altos índices de educação. Mesmo que, segundo a OCDE, o brasileiro veja a educação como prioridade, a falta de unidades escolares nas regiões mais remotas impede que o ensino seja universal. Além disto, os mètodos de avaliação pouco flexíveis e as formas de aprendizado ultrapassadas fazem com que os jovem se sintam desinteressados em aprender. Por conseguinte, a evasão escolas no Brasil tem raízes sociais e econômicas. Para baixar seus níveis, o BNDES, junto com os governos estaduais e municipais, deve aumentar seus investimentos na construção de escolas em regiões afastadas dos grandes centros. O ministério da educação, por outro lado, deve oferecer palestras ministradas por professores de países com altos índices de educação, como a Filândia, sobre formas inovadoras de ensino, como o Método de aprendizado sobre resolução de problemas. Desta forma, assim como Lutamos, os estudantes brasileiros descobrirão que a educação nos liberta.