Em seus mais de 2500 anos de história, a depressão já foi diagnosticada em figuras memoráveis, como Abram Lincoln, Winston Churchill e Theodore Roosevelt, já foi responsável por milhares de suicídios e já afetou diversas sociedades em diferentes períodos. Entretanto, essa doença nunca se mostrou tão agressiva como na sociedade contemporânea, tendo em vista que, atualmente, segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 650 milhões de pessoas têm depressão no mundo inteiro, só no Brasil são 170 milhões de pessoas diagnosticadas. A depressão se tornou o “mal do século XXI” e ela tende a trazer mais problemas de saúde e social, se não for tomada nenhuma atitude contra ela. A depressão é um distúrbio do humor que leva à persistente sensação de tristeza e à perda de interesses. Indivíduos com esse tipo de doença em estágios avançados praticam automutilação, têm atos suicidas e muitos se tornam dependentes químicos, visto que esses indivíduos adquirem distúrbios psicológicos, como o transtorno de ansiedade, insônia e a bipolaridade e dores físicas, que só são amenizadas por meio de medicamentos. Além dos problemas de saúde, a depressão gera um quadro de exclusão social, uma vez que os doentes depressivos se sentem intimidados pela sociedade, pois ela propaga um ideal de felicidade, inatingível por esses indivíduos, mas que é importante para o capitalismo, uma vez que “a felicidade é mais lucrativa”. Além disso, a depressão é responsável pelo baixo desempenho profissional dos doentes, que não conseguem construir objetivos ou que perdem o interesse em alcançá-los. Infere-se, portanto, que a depressão é uma doença grave que deve ser amenizada por meio da construção, pelo Ministério da Saúde, de clínicas psiquiátricas públicas para doentes depressivos, com profissionais na área de psiquiatria, psicólogos e assistentes sociais. Além disso, as escolas junto as organizações não governamentais podem criar campanhas de conscientização sobre a doença nas comunidades locais e podem criar grupos online de depressivos anônimos com encontros mensais via internet, e com terapeutas voluntárias.