Título da redação:

LED no conhecimento

Proposta: A questão da depressão e seus impactos na sociedade

Redação enviada em 05/10/2016

Ao analisar-se os julgamentos da sociedade brasileira, em jornais e aparelhos tecnológicos, é possível observar uma visão crítica desfavorável contra um imensurável problema: a depressão. Ao contrário do que muito se aborda a respeito desse ciclo de alterações psíquicas, inúmeros indivíduos sofrem com os seu estado psicológico, primeiramente, e, em sequentes momentos, com o físico, podendo ocasionar, até mesmo, na sua morte. A lógica é exponencial: uma pessoa era saudável, até que, decorrente de estresses no trabalho, âmbito familiar ou, inclusive, dificuldades financeiras, passa a dar início ao processo, imperceptivelmente. Conforme o tempo avança - em um intervalo variável - a vítima começa a se incomodar com motivos quase irrelevantes na visão de pessoas não depressivas e, em poucos meses ou dias, tudo interfere no seu cotidiano, deixando-a triste, cansada, sem motivos para viver. Ademais, é tão popular e perigosa essa doença, que não existe faixa etária específica, apesar, da prevalência em adultos, como afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda assim, mesmo com a popularização da doença e o conhecimento de empresas da área da saúde, como a organização citada, a sociedade possui uma precária noção para identificar os sintomas e, sobretudo, de classificar o mundo contemporâneo e a luta contra o relógio, como possíveis causadores. Trânsitos, buzinas, alarmes, tempo esgotado - a repetitiva rotina diária é quase incessável, e o cansaço acumulativo proveniente da própria zona urbana não pode ser, em muitos casos, reparado. Não raro, toma-se conhecimento de inúmeras pessoas que já estão esgotadas, mentalmente e fisicamente, de perseguir o ponteiro das horas, cogitando realizar atrocidades com o próprio corpo e comprovando o dito pelo filósofo John Locke: "Nossas ações são as melhores interpretações de nossos pensamentos.". Por meio dos aspectos mencionados, fica clara a importância de não olhar para a sociedade só como um todo, e sim como cada cidadão de maneira individual, favorecendo a atenuação do número de vítimas do conhecido "Mal do Século XXI". É imprescindível que a vicissitude inicie por meio dos próprios cidadãos, observando com mais atenção o seu comportamento e o de pessoas a sua volta. Além disso, a sociedade, por meio de ONG's, pode oferecer auxílio e apoio, incentivando a ida à postos de saúde, e estes encaminharão para um psicólogo e/ou psiquiatra. Aliás, por fim, o governo unido à mídia, deve disponibilizar à população um conhecimento mais amplo dos sintomas e da depressão em si, por meio de sítios de instituições, páginas em redes sociais, "outdoors" e propagandas nas televisões e jornais, encerrando deste modo, o cumprimento de, apenas, medidas paliativas.