A depressão é uma patologia de causas multifatoriais, sua prevalência atinge segundo pesquisas, uma expressiva camada populacional de jovens e adultos, contudo observa-se o incremento exponencial de casos de adolescentes portadores do transtorno psicopatológico. O Brasil, compõe a gama de países onde ocorre maior incidência dessa patologia que tanto assola a sociedade na atualidade, tendo em vista o aumento da mortalidade por tal doença e a falta de informação sobre o tema em voga. Vale analisar, antes de tudo ,que o transtorno distímico acomete uma heterogeneidade de fatores desencadeadores e esses, podem estar relacionados a razões de ordens biológicas, como a falta de recaptação de serotonina, hipotiroidismo que produz os sintomas depressivos, ou a eventos circunstânciais de cunho emocional como perdas familiares, conflitos de relacionamentos, e ligados a distorção da percepção do eu adoecido, sem contar que a própria situação econômica atual pode favorecer sinais de adoecimento por depressão. É importante , destacar que o transtorno depressivo possui uma maior prevalência em sujeitos do sexo feminino, tendo como a depressão pós parto um dos seus indicativos,contudo a psicopatologia produz mais co-morbidades em homens: alcoolismo, uso de entorpecentes, são externalizações do sofrimento daqueles que não sabem lidar com suas demandas existenciais, e que muitas vezes culminam com a ideação suicida propriamente dita, a neglicencia do Estado na atenção aos pacientes em conjunto com parte da sociedade que enxerga esse tipo de doença fundamentada no senso comum, e somados a falta de informação e acesso aos serviços de referência acabam por aumentar os índices de mortalidade. Deste modo, se faz necessária a ação do Ministério da Saúde em suas representatividades municipais, com a finalidade contratual de aumentar os centros de referência para atenção psicossocial ao pacientes que sofrem depressão, bem como a expansão de serviços especializados de psiquiatria e psicologia em postos de saúde, clinicas da família e ambulatórios, como a vinculação de campanha nos meios de comunicação para esclarecer e informar sobre os sinais e sintomas da depressão . O acesso dos profissionais de saúde mental dos serviços nas escolas e centros comunitários:igrejas associações de moradores com palestras expositivas a população são alternativas preventivas ao combate dessa doença que mata silenciosamente, pois a ferida não está visível no corpo, e sim na alma.