A depressão é um estado de vazio, tristeza, angústia e desânimo, e têm como consequências desde mal estar, falta de apetite e insônia, até por fim causar isolamento social, transtornos mentais e suicídio. As causas vão desde problemas financeiros e conflitos sociais, desilusões amorosas e familiares ou traumas diversos. No mundo globalizado, os esteriótipos de uma vida familiar e profissional se tornaram uma cobrança social negativa, cultura esta que deve ser desconstruída, trazendo uma melhor perspectiva de bem estar social. Esta desconstrução deve ser direcionada primeiramente à mídia, que através de comerciais passam a cultura do capitalismo desenfreado aliado a uma maior aceitação da sociedade justamente pelo fato da pessoa ter adquirido produtos em lançamento, sendo que estes itens, notoriamente supérfluos, apenas trazem endividamento. Assim, existe uma segregação oculta, entre pessoas que possuem bens materiais, portanto são mais felizes, e pessoas que não possuem bens materiais e são menos felizes. Isso quer dizer que é melhor ficar perto de pessoas mais felizes, mas para ser aceito é preciso ser consumista também. Com isso, obrigatoriamente deve-ser ter um bom emprego, o que exige ter uma boa bagagem de estudos, o que muitos não tem acesso gratuito de qualidade. Em segundo, temos novamente a mídia, transmitindo a ideia de plena felicidade apenas quando se está rodeado de amigos ou no casamento, com filhos. Ou seja, se a pessoa não se enquadra nestes estereótipos, ela não é feliz. De fato, é o que acaba por acontecer. A pessoa cada vez mais vai se isolando de um mundo perfeito criado pela mídia, e vai se entristecendo, e isso tudo sem perceber, só percebe quando começa os sintomas da depressão. Portanto, esta cultura maléfica deve ser desconstruída, e cabe ao governo tomar medidas. Medidas estas que devem começar na infância, sendo introduzida um novo olhar sobre a sociedade. Através das instituições de ensino deve-se introduzir a cultura de uma vida simples, sem grandes luxos, valorizando a natureza e o ser enquanto ser. Utilizando-se de vídeos educativos, aulas temáticas, teatros, música, e sempre mantendo uma periodicidade quinzenal. Na mídia deve-se criar leis que restrinja e modifica a forma como um produto é oferecido, de forma a não se utilizar de mecanismos que incentivam uma vida supérflua. Esta modificação na cultura social trará uma nova analise pessoal sobre o que é importante de fato na vida, trazendo uma felicidade nas coisas simples da vida.