Atualmente é comum dizer que a depressão é a “doença do século”. É importante a análise das consequências causadas pela doença em pessoas de todas as idades. Problemas como o suicídio em pessoas cada vez mais jovens, a diminuição das interações sociais causadas por seus sintomas, além das doenças associadas devem ser amplamente discutidas para que assim sejam evitados. Segundo dados da OMS(Organização Mundial da Saúde), o suicídio já mata mais jovens do que o HIV e os números são alarmantes: entre 2002 e 2012 a maior taxa de suicídio foi entre jovens dos 10 aos 19 anos. Por isso, é de extrema importância que os casos, principalmente associados a quadros de depressão, sejam detectados com antecedência. Além disso, a falta de interação com o mundo exterior agrava o problema: quem carrega a depressão dificilmente conseguirá notar os sintomas, sendo por isso importante o diálogo com pessoas próximas no auxílio do tratamento. Sabe-se que a depressão é associada à melancolia, uma de suas primeiras definições, criada no século XVIII. Um dos principais sintomas da doença é a inércia causada por ela, fazendo com que o indivíduo perca a vontade de realizar qualquer atividade, podendo ser, por exemplo, base para obesidade ou doenças cardiovasculares. Dessa forma, se faz necessário o diálogo desde cedo dentro de casa como a principal ferramenta para detectar os sintomas da depressão em crianças, como também nas escolas, o incentivo às brincadeiras, aprendizados sobre como e quem acionar quando a criança se sente sozinha juntamente com o monitoramento por parte dos professores no que diz respeito aos comportamentos dentro da sala de aula. É importante também a ampla divulgação dos sintomas da depressão para que o adulto possa saber o momento de procurar ajuda profissional. O tema pode ser abordado em novelas, revistas, documentários e até mesmo nas redes sociais como forma de prevenção.