O sentimentalismo permeou a Segunda Geração Romântica brasileira, apresentando ao leitor um eu-lírico mau-humorado e melancólico, tanto é que ficou conhecida como Geração "Mal do Século". Certamente, poetas representantes dessa época, como Casimiro de Abreu e Álvares de Azevedo, sequer imaginariam que as características marcantes de suas obras seriam sintomas do "mal do século" XXI, a depressão, doença distribuída hoje mundialmente. Esse fato é mostrado por divulgação feita pela Infografia Gazeta do Povo, cuja pesquisa evidencia a relação íntima da depressão com alterações biológicas, tendo em vista que ela se faz presente tanto nos países mais desenvolvidos como nos menos desenvolvidos. Entretanto, é importante ressaltar que, em muitos casos, problemas psicológicos e sociais podem alterar a dinâmica do corpo e trazer enfermidades, como a depressão. Quando não tratado, esse mal torna-se um problema grave. Danifica a vida social e profissional do afetado e, muitas vezes, daqueles que com ele convivem. Além de tudo, pode levá-lo a praticar suicídio. Fica claro, portanto, que a sociedade deve ter consciência da situação de um depressivo, e nunca encarar seu problema como um simples sentimento que pode ser mudado mediante seu querer. O governo deve investir em programas de saúde, que esclareçam ao brasileiro a depressão, e o ajude a vencê-la através de acompanhamento psiquiátrico e psicológico. A mídia escrita e falada deve investir espaço na área de saúde para também falar sobre a depressão, explicando as maneiras de evitá-la e combatê-la, para que o mito "depressão é frescura" caia por terra.