A depressão é uma das doenças que, silenciosamente, mais mata no mundo. Ela é o resultado de complexas interações entre fatores sociais, psicológicos e biológicos. E, devido ao seu aumento de afetados, tornou o Brasil o terceiro país mais deprimido do mundo. Esse dado é alarmante e tem como influência a demora para perceber que o indivíduo está depressivo e a negação familiar do quadro. E, a depressão em estágio avançado pode causar, além do sofrimento, a morte. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15 em cada 100 pessoas depressivas decidem pôr um fim na própria vida. E infelizmente, o número de doentes só aumenta, tornando-se uma doença comum. Ela afeta adulto e jovem na mesma proporção. Mas as mulheres são o alvo mais vulnerável. Muitas vezes a depressão é desenvolvida através da vaidade e as mulheres tornam-se mais atraídas pelo desejo da beleza padrão e da exposição da vida nas redes sociais. Já para os homens os motivos podem ser outros como: o dia a dia estressante e o desemprego, que facilitam a tentativa de fuga da realidade. Como o número de casos de pessoas depressivas está crescendo de forma desenfreada, seria necessário que a OMS juntamente ao Ministério da Saúde apresentasse as famílias por meio de propagandas na internet e na televisão o quão sério é a depressão, a quem recorrer caso identifique os sintomas em alguém e como evitar, tendo uma vida menos estressante. Para isso, as empresas deveriam investir e incentivas em lazer para os funcionários. Além disso, o Ministério da Educação poderia implantar nas escolas a obrigatoriedade de haver um acompanhamento psicológico individual para identificar se há algum caso, e como lidar com o depressivo, assim poderá reduzir o número de suicídios e reconhecer previamente a depressão.