A depressão é uma doença que afeta a estabilidade mental e emocional dos seres humanos individualmente. Todavia, apresenta consequências coletivas, pois a pessoa depressiva passa a preferir ficar sozinha do que cercada pela sociedade. Além do mais, o isolamento pessoal é agravado pelo preconceito existente por essa doença, sendo assim, a decisão por buscar ajuda também é dificultada. Mais de vinte por cento da população mundial já apresentou um período depressivo ao longo da vida. Por isso, atualmente, existe uma grande demanda por clinicas de ajuda psiquiátrica e psicológica para tratar a depressão. E, mesmo com a alta ocorrência dos casos dessa doença mental, o preconceito continua dificultando a redução do percentual anteriormente citado. Tal preconceito não deveria ocorrer, pois em período de depressão, as pessoas precisam de apoio, e o preconceito faz com que exista resistência à busca por ajuda especializada. Ademais, além dos problemas que a depressão causa nos próprios doentes, essa doença danifica a sociedade também. Pois, como Aristóteles disse: "o ser humano é um ser social"; ou seja, a raça humana precisa do convívio social para se desenvolver. Portanto, a depressão atrapalha esse desenvolvimento. Logo, pode-se perceber que a depressão não apenas e maléfica para os doentes, mas também, para as populações que os cercam. Por isso, é necessário que a família seja a principal ajudadora no combate à depressão através da procura de especialistas em qualquer pequeno sinal de sintomas depressivos e de apoio emocional. E, também, que a grande mídia esteja sendo usada para informar essas famílias de quais sintomas devem manter-se atentas. Para que, assim, a depressão não seja prolongada e os impactos sociais e individuais não se agravem.