Desde a promulgação da Constituição brasileira de 1988, a saúde pública passou a ser um direito do cidadão, porém, atualmente o Brasil é o terceiro país do mundo com maior índice de casos de depressão entre jovens e adultos na mesma proporção. Um estudo divulgado em 2011 mostra que cerca de 18,4% da população já esteve em estado depressivo por razões que levam a falta de motivação para viver, como: frustrações, conflitos internos, relações mal sucedidas, desesperança no futuro, alta carga horária no trabalho ou estudo. Motivos que podem levar ao suicídio e que é a causa de 1 milhão de mortes por ano. Contudo, o problema está longe de ser resolvido. O país carrega uma cultura de incompreensão e falta de informação, no qual leva a tratar o problema como uma tristeza comum e de fácil solução por parte da pessoa doente. A normalização da depressão acontece dentro da própria casa, entre amigos e familiares, o que chega ao depressivo, não reconhecer a gravidade da situação ao qual se passa. Os casos dos jovens podem chegar ao um nível pior de ridicularização, tratada como uma fase passageira de rebeldia e tristeza aos olhos dos pais. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. "Sem um fim social o saber será a maior das futilidades.", assim como Gilberto Freyre disse, o MEC deve implantar palestras com psicólogos e pedagogos nas escolas para alunos e pais à respeito da depressão e a importância da saúde mental, e aplicar a inserção obrigatória de psicólogos nas escolas públicas para influenciar uma futura sociedade empática e de como agir diante dessas situações.