Reconhecer a depressão e os seus impactos é um dos desafios coletivos mais complexos para a sociedade. Com o progresso do mundo contemporâneo, muitas doenças surgiram, dentre elas as psíquicas, onde uma das principais é a depressão. Essa epidemia que tem se alastrado pelo mundo afeta todos os países, porém ainda em maiores médias nos desenvolvidos, afeta igualmente em todas as idades e se torna uma das maiores questões da saúde pública mundial. A depressão é uma das doenças “modernas” e com o avanço dos estudos psíquicos, foi possível diagnosticá-la. Dentro disso, ela é, ainda hoje, tratada com certo preconceito pela sociedade, que por vezes ignora o problema e desconhece os seus efeitos sobre o indivíduo e abordam a situação como uma falta de vontade do doente, não encarando o problema real. Porém é nítido o surgimento de uma epidemia que só nos países desenvolvidos acomete 14% da população, segundo a OMS. As principais situações que levam uma pessoa à depressão são: questões sociais, psicológicas e biológicas. A depressão afeta igualmente jovens e adultos, porém ocorre em maior proporção em mulheres, segundo a OMS. Também de acordo com o órgão, 350 milhões de pessoas possuem ou possuíram a doença, mas o maior desafio encontrado ainda é a falta de diagnósticos. Segundo a organização, 50% das pessoas que sofrem da doença não são diagnosticadas corretamente e não possuem o acompanhamento psicológico necessário para vencer a enfermidade. Esse fato tem se traduzido em um assombroso aumento do número de suicidas, onde dados indicam que cada 1 entre dois suicidas sofrem de depressão e o valor total de suicidas chegou à 20 milhões de pessoas. Em suma, encarar a depressão como um problema de saúde pública é se torna de fundamental importância para evitar que esse problema se alastre ainda mais. Para tanto, é necessário que o Governo, por meio do Ministério da Saúde, crie o plano quaternário. Primeiro treinando e capacitando profissionais de saúde a identificar pessoas com depressão e fazendo uma triagem e mandando-as aos locais de tratamento, segundo criando centros de acompanhamento com psicólogos e psiquiatras , afim de ajudar da melhor forma possível para que a pessoa saia do problema, terceiro criando um auxílio financeiro para que a pessoa que saia da depressão possa recomeçar a sua vida de forma digna e por último criando propagandas massivas para televisão e rádio, explicando o que é a depressão, seus efeitos e como agir caso algum conhecido tenha o problema, mostrando que o amor ao próximo é o passo inicial para o tratamento dessa epidemia.