A depressão, no século XXI, tornou-se uma epidemia global que atinge cerca de 350 milhões de pessoas. Esta doença é a mais abordada no mundo por especialistas e psicólogos, apesar de ainda representar um tabu entre grupos de amigos e não ser reconhecida como um problema sério de saúde. Além disso, por tratar-se de uma doença global, a depressão ganha destaques em grandes filmes de sucesso como em As Horas, que já foi indicado ao Oscar. A relação entre o modelo consumista e o desemprego conjuntural, gerado por crises, desmembram-se em inúmeros quadros depressivos na sociedade. A depressão, desta forma, pode ser ocasionada por problemas financeiros ou até mesmo adquirir proporções globais, como foi o caso da crise de 1929 nos Estados Unidos, responsável por suicídios coletivos. Além do aspecto financeiro, a depressão relaciona-se com a marginalização e a exclusão social de determinadas classe e grupos de pessoas que não estão dentro de estereótipos estabelecidos pela sociedade, como o caso de muitas mulheres que sofrem, por exemplo, por serem obesas, totalizando um percentual de 50% a mais de mulheres atingidas em comparação aos homens, tornando-as mas propícias à baixa-estima e ao descontentamento com o corpo. Nesta complexidade de fatos, é necessária a atuação dos Ministérios da Saúde unida ao da Educação propondo debates e palestras para que a depressão deixe de ser conhecida como sinônimos de preguiça e falta de vontade. Estas palestras podem ser feitas no ambiente escolar, sendo específica a faixa etária, que trarão melhorias também no combate ao bullying e à violência. Também é importante a união do Estado junto a ONGs para promover grupos de apoio aos depressivos com o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras que afastem estas pessoas do agravamento da doença.