A depressão é uma doença psíquica que atinge milhares de pessoas ao redor do mundo, e o número de depressivos aumenta, consideravelmente, a cada ano. As causas são diversas e a doença pode aparecer em três níveis, sendo eles: leve, moderada ou grave. Vale salientar que a doença não se limita a um determinado grupo, portanto, todos os seres humanos podem desenvolver quadros depressivos. Por se tratar de um transtorno mental, o diagnóstico e tratamento ficam ainda mais difíceis, isso porque a depressão se manifesta de forma diferente em cada individuo. Existem fatores que ajudam a desencadear a doença, como, por exemplo: genética, estresse profissional, traumas de infância, perda de um ente querido ou até mesmo uma situação simples, mas inesperada, como uma demissão. Casos que surgem sem motivos aparentes não são raros. Apesar de pouco falada na mídia, as consequências da depressão na sociedade são muitas. No Brasil, cerca de 25 pessoas cometem suicídio por dia e 90% dos casos estão relacionados com depressão grave, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Além do suicídio, pessoas depressivas costumam ser afastadas de seus cargos por tempo indeterminado, causando certo desequilíbrio na economia, tendo em vista que essas pessoas não sentem vontade de consumir. Diante disso, fica evidente que atitudes devem ser tomadas para controlar o avanço do número de depressivos no país. O governo federal pode criar campanhas publicitárias que falem sobre a depressão de uma forma objetiva para estimular pessoas a procurarem ajuda e combater o preconceito que há sobre a doença, além disso, as cidades podem disponibilizar gratuitamente para a população centros de apoio com profissionais capacitados para ajudar aqueles que possuem quadros depressivos moderados ou graves. As empresas podem oferecer programas de qualidade de vida para seus funcionários, tendo em vista que o estresse é um grande desencadeador da doença, por fim, a sociedade em geral deve olhar com empatia para a depressão, pois todos estão sujeitos.