Em “Navios Negreiros”, o poeta Castro Alves narra a depressão de africanos no período escravista, os suicídios e os maus tratos sofridos. Considerada mal do século, vários poemas do Romantismo relatam as sensações do eu lírico como profundo desânimo e pessimismo. Durante a Crise de 1929 nos Estados Unidos, a Grande Depressão gerou desemprego e imensas crises sociais, resultando em elevadas taxas de suicídios. Igualmente nos dias atuais, a doença pode afetar pessoas de todas as faixas etárias, e os sintomas variam. Muitas pessoas inicialmente não pensam em suicídio como uma saída, e por apenas apresentarem sintomas como insônia, ansiedade, desânimo, traumas ou o consumo excessivo de drogas licitas ou ilícitas, não são vistas pela família e sociedade como deprimidas. Grande parte dos casos são mulheres principalmente gestantes, que sofrem depressão pós-parto um trauma ocasionado pelas alterações hormonais no termino da gravidez, onde algumas mulheres sentem a tristeza com muita intensidade, já para outras esse sentimento pode ser efêmero. Segunda a OMS, o Brasil tem uma taxa de 18% em relação a doença, elevada em relação à população mundial. Essa estatística conceitua a problemática da doença na sociedade, sendo a 3º maior taxa de mortalidade global. Mas como reduzir a doença entre jovens, adultos e crianças? A mídia, que atinge grande parte do público-alvo de todas as idades,por meio de comerciais sobre os tipos da doença, sintomas e prevenção, o Sistema de saúde público juntamente com o Estado promovendo eventos como a Semana da Saúde Mental, evento que já ocorre em algumas universidades do Brasil como a UFMG e visa a participação gratuita da população e estabelece informações não apenas sobre a Depressão, mas também sobre outras doenças psicológicas e psiquiátricas. Cabe portanto prioritariamente ao Estado, e aos demais segmentos sociais a redução da Depressão e os seus impactos na contemporaneidade.